Mais uma vez e ao fim de algum tempo, surgem novidades no blog, depois de tanto estudo e finalmente de férias, espontaneamente aparece-me a vontade de escrever. No entanto, e penso que até seja normal, lembro-me de escrever no blog, sempre que as minhas emoções são puxadas ao máximo, seja para o bem ou para mal.
E hoje escrevo, por frustração!
Passo a contar:
Depois de um dia maravilhoso de praia e o corpo derretido de três dias de festa, ou não fosse Domingo, a Maria e eu estamos na fila infinita de carros para regressar a Peniche e deparamo-nos mais uma vez com a lona enorme que anuncia um Rodízio de Peixe, nas instalações da Voilá, finalmente decidimos que estava na hora de experimentarmos o restaurante.
Já tinhamos falado sobre o restaurante algumas vezes, no meu primeiro ano de licenciatura fiz um trabalho sobre a criação de um Rodízio de Peixe, na zona Oeste, ainda não havia oferta e de facto existe procura.
São 22h entramos no restaurante, um grupo de 12 pessoas sentadas, mesas redondas, espaço acolhedor, podia anunciar um restaurante italiano tipo pizzaria, mas adequava-se perfeitamente ao tema peixe.
Ansiava por um buffet de acompanhamentos e peixinho cozido e grelhado. Vemos o preço do Rodízio 12,5€, bastante acessível, entusiasmo!
Primeira pergunta: pelo que é constituído o Rodízio? Sardinhas, Carapaus, Dourada e Robalo, Batata cozida e salada a acompanhar. hummm
Para o preço que pediam... parece-me bem. Rodízio para a Maria, Açorda de Camarão para mim.
Chega o Couvert, o típico, pãozinho, manteiguinhas, queijinho com ervas, e talheres de entrada? no mínimo uma faquinha, não? ok, não é grave, vamos beber sangria, óptima, fresquinha, aquela de pressão(e falo sério, hoje em dia quase nem compensa fazer a sangria, pois esta é mesmo deliciosa)!
Alguma tempo de espera, chega a comida....
Nem sei por onde começar
Continuando, chega uma travessa com batata cozida, uma dourada, duas sardinhas e um carapau. Outro prato com a Açorda, a conversa continua, ficamos à espera da salada, do GALHETEIRO e quem sabe umas rodelas de limão? A comida arrefecia e os empregados onde estavam? ao fim de algum tempo, pedimos azeite e vinagre.
Começamos a comer.
A minha açorda além de extremamente salgada e enjoativa, é feita com broa de milho em vez de PÃO e cebola em vez de alho, e eu que desesperava pelo sabor do pão molhado em azeite com sabor a coentros alho e camarão.
Ao fim de três garfadas desisto e ajudo a Maria na sua travessa de suposto rodízio... Rodízio? com três tipos de peixe... não lhe chamem isso! e onde estava o prometido Robalo? humm e o buffet de acompanhamentos com que tinha sonhado... ok não pedia tanto, mas uma alfacezinha e tomate não era pedir muito...
Desiludidas, queremos sobremesa, por favor, desenjoar desta experiência, venha uma viennetta e uma gelatina. Já tudo se esperava e a minha gelatina que já possuía aquela camada dura, talvez tenha sido feita na sexta-feira, mas eu também como assim em casa e não me importo mas... e o sabor? seguir a receita que vem no pacote não é difícil... um excesso de açúcar, duas colheres não quero mais, venha a conta por favor!
A conta vem escrita à mão num pedaço de papel rasgado, pormenor engraçado, quando estamos num restaurante onde até comemos bem, mas não neste caso... 35€, 17€ a cabeça e é se queres!
Estou perplexa com a experiência vivida, como é possível tantos empregados juntos ninguém ter dado conta de tanto pormenor falhado. Eu nem sou de reclamar, mas o mínimo exigido num estabelecimento de restauração é comida comestível, apenas pedia isso! e o que estava bom? a sangria e a viennetta pois eram as únicas coisas que já se compram embaladas e não foram feitas por eles!
Uma pena, ideia boa, equipa jovem mas tudo mal operacionalizado.
Nem tive coragem de dizer nada... apenas deixei escrito alguns pormenores na toalha de papel, afinal ainda estamos em Julho e quem sabe tenham a inteligência de melhorar e ganhar em Agosto.
Fica a esperança.
Inté
Fruta do Bosque
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"Tirem-me a vista
Tirem-me para sempre a luz de Lisboa
Tirem-me as encostas do Douro
O Tejo e o Alentejo
Tirem-me a calçada dos passeios
e os azulejos da parede
Tirem-me o ouvido
Tirem-me para sempre o choro da guitarra
e o pranto do fadista
Tirem-me os pregões das mulheres do Bulhão
e a pronúncia de norte a sul
Tirem-me a fúria de espuma das ondas
e o grito do golo
Tirem-me o tacto
Tirem-me para sempre o sol de Inverno a bater na cara
Tirem-me o barro a ganhar forma entre os dedos
Tirem-me o rosto queimado da minha mãe
e a mão áspera do meu pai
Tirem-me tudo isto
Mas não me tirem o gosto
Porque se eu ainda for capaz de saborear
a alheira a rebentar de sabor
ou o bacalhau com todos a nadar em azeite
Serei capaz de dizer - se não me tirarem a fala -
que estou em Portugal"
Anúncio Azeite Gallo
Isto... isto é tão português
Publico este anúncio para que não seja esquecido
Do melhor que se fez em Portugal
Inté
Fruta do Bosque

Pois é, há algum tempo que nem eu, nem os meus companheiros escrevemos, andamos super ocupados com um projecto, mas está para acabar em breve e voltaremos com força.
Mas hoje, como estou com uma insónia e com pouca vontade de trabalhar no projecto, estou aqui para vos dar uma óptima novidade!! ahaha
Depois da Proalimentar ter lançado uma nova imagem no inicio de 2010, chega agora um novo sabor para as bolachas Fruit & Fit, para além do Maçã e Canela e Frutos do Bosque, já se encontra nos hipermercados o sabor Tropical, e tenho-vos a dizer que são deliciosas!
Já não era sem tempo, já estava um pouco farta dos outros sabores, apesar de óptimos.
publico isto, porque para mim já é tão comum ver estas bolachas nas mãos dos portugueses, e ainda bem, além de saudáveis, nutricionalmente equilibradas, são um saboroso snack quando passamos o dia a correr e não temos tempo para nada, ou então para aqueles momentos que temos assim fome mas não muita, :)
enfim, para mim, caiem bem em qualquer altura.
Obrigada Proalimentar e ficamos à espera de mais e mais sabores.
Estas bolachas encontram-se à venda em qualquer mini e hipermercado, um pacote custa cerca de 2€ e trás 8 embalagens individuais dentro, cada uma com 2 bolachas.
Inté
Fruta do Bosque
Boas,
Sei que o nosso blog não tem sido muito actualizado ultimamente e desde já peço desculpa,pois a ideia era ser uma edição regular mas não tem dado mesmo.
Bem hoje o que me traz por cá é um desabafo que sinceramente me levanta alguma revolta e deixa-me um pouco reticente ou seja um misto de incertezas.Como quase licenciado na área da restauração e do catering que sou,estou quase a entrar para o mercado de trabalho "a sério" pois eu sempre trabalhei desde muito novo,mas só agora vou ter o meu 1º emprego.
Desde á muito tempo que oiço dizer que este sector está mal,que não á trabalho e que o desemprego tem aumentado na restauração.Para além disso muitas pessoas se dirigem a mim,bem como colegas de anos transactos dizendo que "isto tá mau" e não arrajam emprego.
O que me deixa reticente e confuso é o facto de todas as semanas receber emails de propostas de trabalho para varias funções em Portugal e no estrangeiro.Eu pergunto-me como é que é possível não haver trabalho. Penso que as pessoas ainda não se consciencializaram que os empregos nesta área não existe mas sim trabalho,pois se ouve-se vontade de trabalhar, como penso que ainda muito boa gente tem,não teriam problemas em mobilizar-se para qualquer lado do mundo para ganhar dinheiro.
Eu sei que este caso não é geral,mas revolta me o facto de pessoas se queixarem,mas também não fazem nada para conseguir...Acredito que todos nós queremos um bom ordenado,mas parados não se pode ficar....É um pouco cliché mas eu ainda sou do tempo que ganhava 200 escudos/h...
Até a próxima...
Aragones
Olá!
Hoje vou falar um pouco sobre o método mais nobre para produção de vinhos espumantes.
Há quem lhe chame o método clássico, tradicional ou champanhês, que é tudo o mesmo, vou-me ficar por clássico.
Para a elaboração dos espumantes as uvas são colhidas numa fase mais precoce com o objectivo de obter um vinho base com maior acidez e um teor alcoólico baixo. Após a prensagem e a separação dos sólidos acontece a fermentação alcoólica. Após esta primeira fermentação e passando por uma primeira armazenagem, refrigeração e filtragem o vinho é montado ("assamblage", este processo consiste na mistura de vários vinhos base, que poderão ser de várias colheitas,castas,etc..) segue-se o engarrafamento e a adição do licor de tiragem, constituído por leveduras e açúcares, após esta operação as garrafas são seladas com caricas. Já com a garrafa fechada acontece a segunda fermentação, onde adquire a efervescência e segue para estágio, que será mais ao menos longo consoante o que o enólogo responsável pretenda.
Com os sedimentos junto do gargalo é iniciado o processo de dégorgement, que consiste na congelação do gargalo a -25ºC e a remoção da carica, que fará com que os sedimentos congelados sejam expelidos pela pressão criada na garrafa.
Finalmente é adicionado o licor de expedição que tem como objectivo acertar o grau alcoólico e o teor de açúcar do espumante.
Por hoje não me vou alongar mais, mas em próximos artigos entrarei noutros pormenores.
Até à próxima!
portanto my final answer is Pingo Doce, pequeno, barato, rápido e com tudo aquilo que precisamos, bem pelo menos será a minha opinião até prova do contrário.
Não sei se isto se passa nos Pingos e Modelos das vossas localidades mas aqui é uma realidade!
Inté
Fruta do Bosque



